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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tornado pode ter derrubado mais de 1.500 árvores em Rio Claro




O temporal que atingiu Rio Claro e região na noite de sábado, 29 de janeiro, deixou um rastro de destruição em uma área de aproximadamente 500 quilômetros quadrados da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena). 

 José Luiz Timoni, diretor de Manejo Florestal da prefeitura municipal (que através de uma gestão compartilhada com a Fundação Florestal administra o antigo Horto), acredita que o local tenha sido atingido por um violento tornado. 

Timoni comenta que entre 400 e 500 árvores foram atingidas. "Só mesmo um tornado seria capaz de arrancar eucaliptos pesando toneladas. Um deles, de aproximadamente 38 metros de altura por 1,5 metro de diâmetro, caiu como se fosse uma árvore de pequeno porte", diz. Essa, que já é considerada a maior tragédia ambiental do antigo Horto Florestal, só não teve maiores proporções porque o temporal aconteceu durante a noite. "Se essa chuva forte acontecesse na parte da tarde, por exemplo, infelizmente algumas pessoas que frequentemente visitam o local poderiam estar mortas", observa ele. 
 Ainda, segundo suas contas, pelo menos mais de 2.000 árvores entre eucaliptos e outras espécies foram destruídas em virtude do temporal. Entretanto, o levamento oficial dos prejuízos só deve ser concluído nas próximas semanas. 
Essa foi a pior tragédia ambiental, segundo Timoni. Ele esclarece que oficialmente o acesso à Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade continua livre, mas que por questões de segurança ninguém deve visitar o local. Isso porque existe o risco de novas quedas de árvores. 
 Um dos locais mais atingidos foi a entrada principal da floresta. Até o final da tarde de segunda-feira (31), o trabalho de remoção das árvores e galhos continuava. Apesar da força dos ventos e da chuva forte, os técnicos do Centro de Análise e Planejamento Ambiental (Ceapla) da Unesp não descartaram a possibilidade de um tornado. 
 O técnico Carlo Burigo esclarece que RC foi castigada pelas típicas chuvas de verão. "Na região do Bela Vista, os ventos ultrapassaram os 50 km/h. Nas imediações da Avenida Presidente Kennedy, o temporal também causou estragos. 
 O teto de observação do aeroclube do município sofreu sérias avarias. Quedas de árvores também ocorreram naquela região. Devido às descargas elétricas, o sensor da estação meteorológica da Defesa Civil queimou, impossibilitando dessa forma saber qual foi a real velocidade do vento que derrubou e destruiu árvores. 
Apesar de o estrago ter sido enorme e descrito como um dos maiores acidentes ambientais na região de Rio Claro, a hipótese de que um tornado tenha atingido a região deve ser levada com cautela. 
Tanto a imprensa, quanto as autoridades locais devem mencionar o norme "tornado" com os pés no chão, pois vários são os fenômenos que podem ter atingido a área, desde um vendaval intenso, até mesmo uma microexplosão, fenômenos bastante distintos de uma atividade tornádica.
Dados de radares meteorológicos das 20h45min (local) indicaram a presença de uma grande Linha de Instabilidade desde a região de Araçatuba até Campinas.
Aproximando mais a imagem do mesmo horário pode-se perceber a presença de uma célula mais intensa entre Rio Claro, Araras e San Gertrudes, com taxas de refletividade elevadas.


Mesmo com o indicativo de alta refletivdade, o evento, no entanto, merece maior atenção dos pesquisadores para de fato comprovar se foi ou não atividade tornádica a causadora de tamanho estrago. Mais uma vez salientamos que estragos muito mais severos já foram descritos em outras partes do Brasil e no entanto não se tratou se tornado. 

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