One Day on Earth

No projeto One Day on Earth, no domingo, profissionais e amadores vão captar imagens de seu cotidiano para registrar diversidade global.

Hoje, domingo, cerca de 10 mil pessoas devem participar do que está sendo considerado o maior evento participativo de mídia da história, o One Day on Earth (Um Dia na Terra), em que pessoas de mais de 200 países poderão registrar trechos de seu cotidiano em imagens de vídeo.

Adolescentes com celulares, documentaristas profissionais com câmeras de alta tecnologia, estudantes e qualquer pessoa que se registrar no site da campanha vão filmar o mundo sob sua própria perspectiva. A ideia é destacar a diversidade global, os conflitos, tragédias e triunfos que ocorrem em um dia no mundo.

O material será editado e transformado num documentário de cerca de duas horas, a ser lançado no ano que vem. Mas todos os vídeos enviados para a campanha ficarão à disposição do público, num arquivo on-line com ferramenta de busca.

“O projeto One Day on Earth traz uma oportunidade única para dar um rosto aos temas que afetam a comunidade internacional, já que estimula o diálogo para criar uma maior consciência global”, afirmou o diretor de comunicações do PNUD, Stéphane Dujarric.

Alguns escritórios do PNUD darão apoio à iniciativa. No Afeganistão, Haiti, Sudão, Uruguai, em Cuba e Ruanda, serão distribuídas câmeras para captar cenas sobre projetos que tentam acelerar o cumprimento dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio).

Até esta quinta-feira, 10.677 pessoas haviam se registrado no site para enviar imagens. Dos quase 241 países e territórios listados no projeto, não há cadastrados na campanha em apenas de 23, em geral pobres — como Moçambique, Somália, Guiné Equatorial e Suazilândia — ou pequenos, como Vaticano, San Marino e Liechtenstein. O objetivo, de qualquer modo, é tentar obter imagens mesmo dessas nações.