PARA COMEMORAR O DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE - MIRATERRA TEM SUCESSO EM AÇÃO DE POSSE RESPONSÁVEL

No ultimo dia 22 foi comemorado o dia internacional da biodiversidade e não poderia ser tão comemorado como foi pela MiraTerra se não fosse pelo sucesso da ação de posse responsável feita pela ONG em parceria com a Clínica UniVet e com a T&R Shopping animal.
Há três meses, a MiraTerra retirou das ruas uma cadela prenha que pariu há 35 dias sete lindos cãezinhos, cinco fêmeas e dois machos.

Aproveitando a parceria com a T&R shopping animal que estava trazendo o cão da raça Golden Labrador MAX do reality Show A Fazenda, a MiraTerra através de sua diretora de Voluntariado Eliana de Sousa levou os sete cãezinhos com roupinhas de frio doadas pela T&R para serem doados.

E logo o movimento começou, sendo que em menos de três horas foram adotados, através de termo de adoção responsável, os sete cãezinhos que receberam neste dia internacional da biodiversidade novos amigos e uma nova família que se propuseram a cuidar destas novas vidas.

Os novos proprietários receberam copia do termo de adoção e a ficha clinica dos animais cedido pela UniVet que em parceria com a MiraTerra proporcionará as primeiras vacinas e consulta, alem da castração dos animais quando estiverem com três meses a fim de se evitar a procriação descontrolada que acaba ocasionando abandonos como com certeza ocorreu com a mãe destes filhotes.

A MiraTerra aguarda resultado de parceria com empresa na seção do uso de uma área para poder atuar de forma mais marcante com relação à animais domésticos e o controle de natalidade e chipagem de animais.

Com certeza mais uma ação que proporcionou a sensação de mais uma missão cumprida pela equipe da OMT.

Ação que não para por ai, pois como documentado no mesmo dia, foram vistos vários outros cães de rua, abandonados, buscando comida em terrenos públicos tornados em lixões e procriando.

O que ira gerar mais e mais animais de rua aumentando ainda mais um problema que Rio Claro sofre sem que haja o interesse do legislativo e do executivo em tomar uma ação efetiva. Porque projetos e recursos existem para o problema, falta vontade política.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou em 16 de março de 2010 um projeto de lei que estabelece a castração como método para controlar a natalidade de cães e gatos no Brasil. A proposta proíbe que continue vigente no país o modelo de apreensão e eutanásia, em que os animais que vivem na rua são recolhidos por "carrocinhas" e mortos por métodos como injeção letal.

O projeto (PL 4/2005) estabelece ainda que o programa de esterilização seja prioritário em comunidades de baixa renda e determina que sejam realizados estudos para detectar em quais cidades brasileiras a castração é emergencial. A proposta já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Para tanto, o governo federal bancaria 90% dos custos com contra partida de 10% das prefeituras.

Segundo a veterinária Ana Nira, da WSPA Brasil - Sociedade Mundial de Proteção Animal, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já deu parecer de que a taxa de reprodução de cães e gatos é superior à taxa de extermínio desses animais, o que estaria inviabilizando o modelo de apreensão e eutanásia adotado no Brasil.

"O controle de natalidade atualmente é feito por meio de extermínio dos animais. Até pouco tempo, era feito por meio de câmara de gás. A gente questiona esse ato do Poder Público. O governo fica gastando dinheiro com extermínio e isso é completamente ineficiente, além de antiético com os animais", disse Ana Nira.

O relator da proposta, senador Wellington Salgado (PMDB-MG), disse em seu parecer que, "embora não existam estudos de âmbito nacional sobre a relação custo/benefício da política de castração de cães e gatos e a política vigente de apreensão e eutanásia dos animais errantes, o exame dos dados enviados pelos órgãos do governo do Distrito Federal indicam que, além dos aspectos humanitários, existe uma redução nos custos por parte do estado, com reflexos positivos na saúde pública com adoção da política de castração".