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terça-feira, 4 de maio de 2010

Mais uma vez Rio Claro sofre a ação do Massacre da Motosserra.

Desta vez, mesmo após determinação do promotor de meio ambiente Dr. Antonio Nilton Vitório, após o desastre inconseqüente do mercado municipal que determinou a proibição de qualquer arvore no município sem o devido laudo fitossanitário que comprove o risco da espécie para a integridade física da população ou do patrimônio. Ou seja, que comprovadamente estejam doentes e não sadias. Na Vila Paulista o palco foi o jardim da igreja de Santo Antonio.
Ao passar pelo local, o ambientalista Marcos Fernandes Gaspar, presidente da Organização MiraTerra, imediatamente interpelou o encarregado e funcionários sobre o porque do corte de seis arvores, entre elas três espécies nativas isoladas urbanas (Grevílea-robusta (Grevillea robusta; Proteaceae); Grevilha-anã (Grevillea banksii; Proteaceae);Espatódea ou Bisnagueira (Spathodea campanulata; Bignoniaceae) e uma exótica (Tipuana, originaria da Bolívia e Argentina), porem muito usada no Brasil em arborização urbana. E não obteve nenhuma resposta a não ser que era ordem de cima e que tinha um laudo, mas não estava no local com o encarregado. Verificando o estado das arvores era visível que se tratavam de espécimes sadios sem nenhum comprometimento, o que foi atestado pelos próprios funcionários ao serem questionados sobre o estado das mesmas. Preocupados em serem identificados ou mesmo retalhados pela ação os mesmos se diziam tristes em ter que cumprir ordens como aquela e a da ação no mercado municipal, e que só faziam seu trabalho e cumpriam ordens sem questionar. Indo mais fundo na investigação o ambientalista descobriu que o corte era para dar espaço na reforma da área das festas da igreja. Fim que não justifica os meios, pois existem projetos atualmente, e cada vez mais, agregando de forma arquitetônica e sustentável soluções que atendam as necessidades sem agredir ao meio ambiente. É a bioarquitetura que emprega soluções sustentáveis para quaisquer projetos que queiram ser ecologicamente corretos. Representante da ouvidoria esteve presente ao ser avisado da mídia que compareceu ao local assim como outros membros da administração que alegaram ser necessário e que iriam plantar quinze arvores no local.
Mais uma vez ignorância de leis, pois para cada espécie nativa isolada urbana devem-se plantar trinta, e ainda, a compensação deve ser feita antes do corte. E o corte só pode ser autorizado nas situações acima descritas. Até quando Rio Claro ira assistir crimes ambientais praticados impunemente; ate quando a população aceitara isto sobre o pretexto de melhorias que quando ocorrem é com o sacrifício da natureza.

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