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sábado, 1 de outubro de 2011

MiraTerra adere ao Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável


 A Organização MiraTerra nao poderia ficar de fora do movimento que lidera a luta contra a mudança do nosso Código Florestal e aderiu a ele na ultima semana.
www.florestafazadiferenca.com.br
O que é:

O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável é uma coalizão formada por 140 organizações da sociedade civil brasileira contrárias ao PLC 30/2011 aprovado pela Câmara dos Deputados.

Lançado em 07 de junho de 2011, o Comitê pretende mobilizar os brasileiros a manifestarem sua discordância e com isso, sensibilizar os senadores para a aprovação de uma lei que:

• Garanta efetivamente a conservação e uso sustentável das florestas em todos os biomas brasileiros

• Trate de forma diferenciada e digna agricultores familiares e populações tradicionais;

• Garanta a recuperação florestal das áreas ilegalmente desmatadas;

• Reconheça e valorize quem promove o uso sustentável;

• Contribua para evitar desastres ambientais e ajude a garantir água de boa qualidade para as cidades;

• Acabe de vez com o desmatamento ilegal




O Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável é coordenado por:
  • Amazônia Para Sempre;
  • ABONG;
  • CNBB;
  • Coalizão SOS Floresta (Amigos da Terra - Amazônia; APREMAVI; FLORESPI;
  • Fundação Grupo Boticário; Greenpeace; ICV; IMAFLORA; IPAM; ISA; SOS Mata
  • Atlantica; WWF Brasil; Sociedade Chauá SPVS)
  • Comissão Justiça e Paz – CJP;
  • CNS;
  • Comitê Inter-Tribal;
  • CONIC;
  • CUT;
  • FETRAF;
  • FNRU;
  • FASE;
  • FBOMS;
  • FETRAF;
  • Forum de Mudança Climática e Justiça Social;
  • Fórum ex-Ministros Meio Ambiente;
  • GTA;
  • IDS;
  • INESC;
  • Instituto Ethos;
  • Jubileu SUL;
  • OAB;
  • Rede Cerrado;
  • Rede Mata Atlântica;
  • REJUMA;
  • Via Campesina (ABEEF, CIMI, CPT, FEAB, MAB, MMC, MST, MPA, MPP e PJR)
Manifesto
 Por que tanta polêmica em torno da manutenção do que resta das nossas florestas? Será possível que ambientalistas, cientistas, religiosos, empresários, representantes de comunidades, movimentos sociais e tantos cidadãos e cidadãs manifestem sua indignação diante do texto do Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados, apenas por um suposto radicalismo ou desejo de conflito sem cabimento? Será justo afirmar que os defensores das florestas não levam em conta as pessoas e suas necessidades de produzir e consumir alimentos? Do que se trata, afinal? O que importa para todos os brasileiros? Importa, em primeiro lugar, esclarecer a grande confusão sob a qual se criam tantas desinformações: não está se fazendo a defesa pura e simples das florestas. Elas são parte dos sonhos de um país com mais saúde, menos injustiça, no qual a qualidade de vida de todos seja um critério levado em conta.
Um Brasil no qual os mais pobres não sejam relegados a lugares destruídos, perigosos e insalubres. No qual a natureza seja respeitada para que continue sendo a nossa principal fonte de vida e não a mensageira de nossas doenças e de catástrofes.
 A Constituição Brasileira afirma com enorme clareza esses ideais, no seu artigo 225, quando estabelece que o meio ambiente saudável e equilibrado é um direito da coletividade e todos – Poder Público e sociedade – têm o dever de defendê-lo para seu próprio usufruto e para as futuras gerações Esse é o princípio fundamental sob ataque agora no Congresso Nacional, com a aprovação do projeto de lei que altera o Código Florestal. 23 anos após a vigência de nossa Constituição quer-se abrir mão de suas conquistas e provocar enorme retrocesso.
Há décadas se fala que o destino do Brasil é ser potência mundial. E muitos ainda não perceberam que o grande trunfo do Brasil para chegar a ser potência é a sua condição ambiental diferenciada, nesses tempos em que o aquecimento global leva a previsões sombrias e em que o acesso à água transforma-se numa necessidade mais estratégica do que a posse de petróleo.






Água depende de florestas. Temos o direito de destruí-las ainda mais? A qualidade do solo, para produzir alimentos, depende das florestas. Elas também são fundamentais para o equilíbrio climático, objetivo de todas as nações do planeta. Sua retirada irresponsável está ainda no centro das causa
Tudo o que aqui foi dito pode ser resumido numa frase: vamos usar, sim, nossos recursos naturais, mas de maneira sustentável. Ou seja, com o conhecimento, os cuidados e as técnicas que evitam sua destruição pura e simples. É mais do que hora de o País atualizar sua visão de desenvolvimento para incorporar essa atitude e essa visão sustentável em todas as suas dimensões.
Tal como a Constituição reconhece a manutenção das florestas como parte do projeto nacional de desenvolvimento, cabe ao poder público e nós, cidadãos brasileiros, garantir que isso aconteça. 


Devemos aproveitar a discussão do Código Florestal para avançar na construção do desenvolvimento sustentável. Para isso, é de extrema importância que o Senado e o governo federal ouçam a sociedade brasileira e jamais esqueçam que seus mandatos contêm, na origem, compromisso democrático inalienável de respeitar e dialogar com a sociedade para construir nossos caminhos.
O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, criado pelas instituições abaixo assinadas, convoca a sociedade brasileira a se unir a esse desafio, contribuindo para a promoção do debate e a apresentação de propostas, de modo que o Senado tenha a seu alcance elementos para aprovar uma lei à altura do Brasil.

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