Mônica Nunes/Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 03/08/2010
A empresa paraense Sigel do Brasil – Comércio, Importação e Exportação Ltda está sendo acusada, pelo Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, de comercializar, de forma ilegal, cerca de 25 toneladas de barbatanas de tubarões que vivem na costa amazônica brasileira. Entre as espécies mortas pela empresa para a obtenção das barbatanas está o tubarão-grelha, que está ameaçado de extinção.
Segundo a ONG, o valor da indenização ainda pode aumentar à medida que forem apresentados novos pareceres técnicos sobre todos os ecossistemas brasileiros que foram afetados pela matança ilegal dos tubarões. O Ministério Público do Estado do Pará ainda quer descobrir quem são os donos da empresa para indiciá-los por crime ambiental.
De acordo com a Ija, provavelmente, as barbatanas dos tubarões são arrancadas para serem enviadas ao mercado asiático, a partir dos portos do Rio Grande do Sul. Isso porque, no leste do continente, as barbatanas são muito requeridas para fazer medicamentos e, ainda, ser usadas como iguaria na cozinha.
Além das barbatanas, a última vistoria do Ibama na Sigel, que aconteceu em maio deste ano, apreendeu mais de 2 toneladas de bexigas natatórias de espécies de animais marinhos que ainda não foram identificadas. A licença ambiental da empresa só permitia a comercialização de uma tonelada por mês. Segundo o Ibama, as barbatanas são vendidas no mercado por R$ 65 o quilo, enquanto as bexigas natatórias custam entre R$ 21 e R$ 81 o quilo.
A Sigel do Brasil não se pronuncia sobre o assunto.
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