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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

DIA MUNDIAL DE COMBATE A POLUIÇÃO

Hoje comemoramos o dia de combate à poluição. Nesta data, a Organização Sócio Ambiental Miraterra, procura através da mídia sensibilizar as pessoas a respeito dos vários tipos de poluição e os principais meios de diminuir seus efeitos nocivos ao meio ambiente e ao ser humano, já que fazemos parte dele.

A poluição, seja ela qual for, degrada as características físicas, químicas ou biológicas naturais do meio ambiente. Esta degradação ocorre pela remoção ou adição de substâncias que prejudicam a natureza, seja no ar, no solo ou na água.

A poluição do ar é causada, principalmente, nos grandes centros urbanos, com a grande movimentação de carros, pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), pela grande quantidade de indústrias, pela geração de energia, pela queimada da cana, pelo fogo que se coloca em lixo depositado em terrenos públicos, etc.

Agora que estamos no inverno, com clima frio e seco, a poluição do ar causa o aumento das doenças respiratórias, principalmente nas crianças e idosos. Doenças como bronquites e pneumonias são mais frequentes, em razão do excesso de poluição a que estamos sujeitos. Além disso, favorece a condição de maior propagação do vírus da gripe, inclusive do novo H1N1 que vem preocupando as autoridades de saúde mundiais.

Temos convivido também com a poluição sonora, causadora de doenças da modernidade, como o estresse. O barulho intenso nas cidades não permite que as pessoas descansem o necessário, causando-lhes irritabilidade e cansaço mental. Isso, ao longo dos tempos, poderá acarretar doenças, pois o corpo fica fragilizado, diminuindo a resistência física das pessoas.

Outro tipo de problema que enfrentamos no mundo, a poluição das águas, que sofre com resíduos industriais, através de produtos agrícolas e também pela falta de rede de esgoto nas cidades, onde as fezes correm a céu aberto, chegando aos rios e mares. Nas localidades onde não há água tratada, ou redes de saneamento básico, a mesma água contaminada por fezes humanas e animais é a que vai para as casas da população, para o preparo dos alimentos, bem como para beber, tomar banho, lavar roupas, etc., causando a contaminação das pessoas.

Além dos homens, os animais aquáticos sofrem muito com a poluição dos rios, pois o oxigênio das águas é eliminado, fazendo com que não tenham como respirar. A poluição do solo também acontece em razão dos produtos agrícolas, onde usam venenos para matar as pragas das lavouras, levando-os para as camadas superficiais da terra, contaminando também animais, vegetais e o lençol freático.

Em virtude do crescimento populacional em todo o mundo, o homem necessita construir novas cidades, moradias, comércios e com isso vai ocupando de forma desordenada e sem critérios as áreas de preservação reservadas à natureza. Desmatam áreas arborizadas para construir indústrias, lavouras de soja ou pasto para o gado na Amazônia legal e com isso, retiram boa parte do oxigênio que respiramos, e contribuem para o aquecimento global. Retiram as matas ciliares dos mananciais contribuindo para a diminuição de água no planeta, com o assoreamento e conseqüente morte de rios e nascentes.


Elementos radioativos também têm sido descartados de qualquer forma, causando a poluição do solo. Pilhas, baterias de celulares, baterias de carros, dentre outros, soltam metais pesados como Níquel, Mercúrio e Cádmio, aumentando essa contaminação.

Essa destruição tem causado sérios problemas, pois o bem estar do planeta e consequentemente dos que o habitam está relacionado com a manutenção e preservação do meio ambiente. Quanto mais existir o desenvolvimento nos moldes que se tem feito nos últimos séculos, maior será a destruição do meio ambiente, menos condições de vida teremos.

Essas condições já se mostram hoje, mas as gerações futuras sofrerão as maiores consequências de todos os prejuízos causados à natureza na atualidade.

O mundo deve adotar outro caminho para reverter o quadro de destruição do meio ambiente que tem como conseqüência as mudanças climáticas.

O desenvolvimento sustentável é o caminho mais aconselhável para a reversão desse quadro. A saída agora seria a retirada sustentável, ou seja, a diminuição drástica do consumo de recursos naturais, aliada a um controle de natalidade que levasse a um crescimento menos acelerado do número da população mundial.

A capacidade do planeta Terra de suportar o uso que se faz dos recursos naturais está cada vez mais limitada.

O consumo de recursos naturais deveria ser menor ou igual à reposição dessas riquezas ambientais na natureza. A exploração dos recursos naturais pela população mundial já ultrapassou em 45% a capacidade de oferta do meio ambiente em escala global.

A população mundial quadruplicou em 50 anos e o aumento da temperatura da superfície terrestre, do nível dos oceanos, bem como a poluição de todos ambientes são as principais conseqüências desse crescimento populacional.

Com o aumento da população mundial, a diminuição das áreas de floresta e de espécies animais é inevitável.

É incontestável que o desenvolvimento e o progresso geram perturbações e degradações nos sistemas naturais. Contudo, o grande problema das nações não é a falta de alimentos, mas a distribuição imperfeita desses recursos alimentares.

"Entendo que o que está acontecendo é uma distribuição desigual das riquezas e recursos. A população cresceu bastante, mas a produção de alimentos também cresceu", declara Marcos Fernandes – presidente da Miraterra.

Em minha opinião, é preciso haver uma conscientização de que é preciso mudar hábitos de consumo, aumentar a coleta seletiva, aplicar outras opções de geração de energia limpa, diminuir o desperdício, aplicar os 4 “R”s – REPENSAR, REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR e distribuir melhor os recursos e as riquezas. “Acho que isso seria mais efetivo do ponto de vista para se preservar mais o ambiente em que vivemos e que deixaremos para as futuras gerações”, concluiu.

MARCOS FERNANDES GASPAR
DIRETOR-PRESIDENTE
ORGANIZAÇÃO SÓCIO AMBIENTAL MIRATERRA

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