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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

MENOS DE 200 KM PARA UMA DAS MAIORES TRAGÉDIAS AMBIENTAIS DO PLANETA

Com o rompimento de barragens da Samarco em Mariana (MG), o temor de ambientalistas é que rejeitos de minério, ao chegarem à região, arrasem um dos mais importantes ecossistemas do Brasil: os recifes de corais de Abrolhos.
Golfinhos e tartarugas ameaçadas que vivem e se reproduzem apenas ali correm sério risco. O esforço agora é para reduzir possíveis impactos dos rejeitos nas mais de 500 espécies na área, entrada para o banco de Abrolhos.
Os recifes de corais — considerados “Amazônia oceânica” — estão bem mais próximos e o arquipélago está a somente 198 quilômetros do estuário. Não é possível dizer a que distância os resíduos serão levados, o que dependerá da posição de mar e vento.
Porém, como podemos ver nos infográficos que busquei, no Atlas Eólico do Espírito Santo a partir do Delta do Rio Doce em Linhares onde o mar de lama encontrou as águas do Atlântico a predominância da direção dos ventos é NNE, ou seja em direção a Abrolhos.

 Se o padrão de impacto se mantiver, será um arraso na fauna e na flora. Essa é uma das regiões com maior biodiversidade marinha do Brasil. É o começo do banco de Abrolhos, onde há ressurgências, com águas frias e ricas em nutrientes, com taxas de produtividade altíssimas.
Porém em contrapartida as correntes marítimas jogam para baixo o fluxo e pode ser um fator retardador da chegada da lama em Abrolhos. Fator que temos que torcer para ser fundamental para a preservação desse bioma.

Próximo à foz, convivem jubartes, dourados, meros, raias mantas. É ali o limite Norte no Brasil das toninhas, golfinho mais ameaçado do país. A região — considerada pelo governo federal área prioritária de conservação como demonstrado no Atlas da Zona Costeira do Brasil























 — também é ponto estratégico para sobrevivência de botos-cinza.
O local é ainda o único ponto no Atlântico Sul ocidental com concentração de desovas de tartaruga-de-couro, espécie mais ameaçada de extinção no Brasil; e 2º maior ponto de concentração de desova de tartaruga cabeçuda, assistidas por uma importante unidade do Tamar em Regência.
Os répteis foram os primeiros alvos da força-tarefa de ambientalistas. No fim da semana passada, duas dúzias de ninhos foram deslocados de lugar. Na segunda, retroescavadeiras começaram a tentar reabrir a passagem do rio para o mar, bloqueadas por uma faixa de areia desde junho, quando o Doce, devido à seca, não mais teve força para desaguar no mar. O temor é que, com a passagem fechada, a lama fique retida no estuário, zona de reprodução de espécies e cuja capacidade de absorção é muito menor que a do oceano. Há técnicos mobilizados para, caso seja preciso, transferir peixes do estuário para tanques em duas lagoas próximas.




















A quantidade de partículas em suspensão está asfixiando os a apenas um quilômetro da foz.
Monitoramento na água feito pela prefeitura de Governador Valadares (MG) indicou turbidez 80 mil vezes acima do tolerável na última terça. A quantidade de ferro encontrada em amostras foi 13,6 mil vezes acima desse limite, e a de alumínio, 6.500 vezes. Há previsões pessimistas também sobre a duração dos danos.

MENOS DE 200 KM PARA UMA DAS MAIORES TRAGÉDIAS AMBIENTAIS DO PLANETA
Qualquer coisa que sair dali (da foz) pode atingir os recifes de corais de Abrolhos. Se a lama chegar a eles e impedi-los de respirar, serão milhares de anos de recuperação.

Tragédia que no seu final de curso o homem já não tem o que fazer a não ser esperar que o Oceano com seu próprio poder de se recuperar e depurar problemas como esse atue com toda a força da natureza, e a nós só nos resta rezar!


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