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O que pensam sindicalistas e ambientalistas sobre a proposta de abolir as sacolas plásticas dos supermercados de São Paulo.
As sacolas plásticas, feitas de polietileno, devem ou não ser abolidas dos supermercados? A resposta para essa pergunta tem gerado muita polêmica em São Paulo, onde o Governo do Estado e também a Prefeitura da capital fazem planos de por fim ao uso deste item até o final deste ano.
Em algumas cidades como Jundiaí, no interior paulista, as sacolas já foram defenestradas.
Nos supermercados da cidade, o consumidor precisa usar sacolas retornáveis, carrinhos de feiras ou mesmo caixas de papelão para carregar suas compras. Se precisar de sacola tem de pagar R$ 0,19 por um modelo biodegradável.
Em lados opostos desta discussão estão os ambientalistas e os sindicalistas ligados à indústria de produção de plástico. Se por um lado os defensores do meio ambiente alegam que o uso indiscriminado das sacolas é um grande risco para a natureza, por outro, os representantes da indústria alegam que um grande número de vagas corre o risco de ser fechada.
Conversamos com representantes dos dois universos: Marcos Fernandes Gaspar, presidente da ONG Miraterra, e Osvaldo Bezerra, Coordenador Político do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo. Veja o que eles pensam sobre esta questão.
Sobre a proteção do meio ambiente
Osvaldo Bezerra, representante do sindicato “Não somos contra a preservação do meio ambiente, muito pelo contrário. Apenas questionamos o governo – é preciso reunir os principais envolvidos no assunto e criar um programa de comum acordo que não cause impacto negativo à vida das pessoas".
Osvaldo Bezerra, representante do sindicato “Não somos contra a preservação do meio ambiente, muito pelo contrário. Apenas questionamos o governo – é preciso reunir os principais envolvidos no assunto e criar um programa de comum acordo que não cause impacto negativo à vida das pessoas".
Marcos Fernandes Gaspar, presidente da ONG Miraterra "Não sou contra o plástico, que na minha opinião foi a melhor invenção do homem depois da roda. O grande problema está na maneira irresponsável como ele é descartado, provocando a morte de animais e diminuindo a vida útil nos aterros"
Sobre os empregos na indústria de plástico
Osvaldo Bezerra "Se a iniciativa for aprovada pode gerar desemprego direto de 30 mil trabalhadores no estado, além de 100 mil indiretos”.
Osvaldo Bezerra "Se a iniciativa for aprovada pode gerar desemprego direto de 30 mil trabalhadores no estado, além de 100 mil indiretos”.
Marcos Fernandes Gaspar "A aplicação dos funcionários não é só para a produção de sacolas plásticas. As indústrias precisam se adequar ao modelo sustentável que utiliza material biodegradável, que demora menos tempo para se desfazer em usinas de compostagem".
Sobre a cobrança pela sacola biodegradável
Osvaldo Bezerra "Sou contra. Essa medida beneficia os supermercados e prejudica o consumidor, que terá um aumento mensal de cerca de R$ 12 no orçamento".
Osvaldo Bezerra "Sou contra. Essa medida beneficia os supermercados e prejudica o consumidor, que terá um aumento mensal de cerca de R$ 12 no orçamento".
Marcos Fernandes Gaspar "A cobrança é uma tendência mundial. Na Irlanda, um dos países pioneiros na cobrança pela sacolinha, o valor chega a quase R$ 3. É um preço alto para estimular as pessoas a usarem as retornáveis. O brasileiro tem a péssima mania de achar que leva vantagem e economiza ao pegar as sacolinhas de graça, mas deveriam ser conscientes em relação à preservação ambiental."
E você? É a favor ou contra a proibição das sacolas plásticas nos supermercados? Clique aqui e faça seu comentário.
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